sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A CONFIGURAÇÃO POLÍTICA DA ELEIÇÃO CARIOCA DE 2012 (PARTE 1)




Ontem, quinta-feira, dia 02 de Agosto do corrente ano, foi realizado o primeiro debate para as eleições municipais do Brasil. O encontro entre os principais candidatos foi realizado pelo grupo Bandeirantes.
Compareceram ao debate das eleições carioca a Deputada Estadual, Aspásia Camargo (PV); o atual Prefeito, Eduardo Paes (PMDB); o Depudato Estadual, Marcelo Freixo (PSOL); o Deputado Federal Otávio Leite (PSDB); e o Deputado Federal, Rodrigo Maia (DEM).
Como esse debate abriu de maneira mais aberta a corrida eleitoral, reproduzirei, com algumas atualizações, os posts sobre a configuração política da Cidade do Rio de Janeiro para que os leitores conheçam e se informem sobre os candidatos da nossa cidade.
Para maiores informações sobre o debate realizado pelo grupo Bandeirantes, acesse: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/eleicoes/2012/noticia/2012/08/em-debate-na-tv-candidatos-prefeitura-do-rio-discutem-propostas.html

ou

http://www.band.com.br/

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Na primeira postagem do blog “A Graça da Teologia”, informei aos leitores que, além de teologia, trataria temas importantes do Brasil. Um deles é a política brasileira. Afinal de contas, a política é uma arte humana, ordenada por Deus, para a sociedade administrar o bem público. Essa é “a graça da teologia”: saber que a política também é objeto da análise da revelação de Deus ao homem (Gn 1.27-30).
Pois bem, faltam aproximadamente dois meses para o dia da eleições municipais de 2012, no Brasil. Este ano o eleitor brasileiro vai às urnas, escolher vereadores e prefeitos para suas cidades. A eleição municipal é importante porque os representantes das cidades vão decidir temas que afetarão, diretamente, a vida dos seus moradores: qualidade nos transportes públicos, aumento das tarifas de transportes marítimos e automobilísticos, Saúde, Educação e Iluminação Pública, imposto sobre imóveis, meio ambiente etc. Estes são assuntos que, a revelia dos temas “ideológicos partidários” da agenda nacional, fazem parte do cotidiano do cidadão comum.
Portanto a eleição municipal não pode se transformar num tira-teima da nacional. Como por exemplo, o que está acontecendo em São Paulo. Os partidos políticos paulistas insistem transformar uma eleição municipal numa agenda nacional. Ali, a partir da candidatura forçada do ex-ministro da saúde José Serra (PSDB – SP), os temas locais da maior cidade do país serão tratados de forma bem superficial. A prioridade da agenda eleitoral naquela cidade não é a de São Paulo, mas a do Palácio do Planalto em 2014. 
Aqui, na cidade do Rio de Janeiro, sede das olimpíadas de 2016, a configuração política está estabelecida. No entanto, a eleição carioca dá sinais claros de movimentações e arranjos visando o Palácio da Guanabara. O que marca esta tese é a união, antes impensável, de dois ferrenhos adversários políticos: Antony Garotinho (PR – RJ) e César Maia (DEM – RJ). Eles se uniram numa frente política para impedir a continuidade do governo Cabral. E nada melhor do que tocar esta agenda começando pela capital do Estado: a cidade do Rio de Janeiro. Logo, essa costura política começa unir duas propostas historicamente discrepantes: a populista, da família Garotinho; e a liberal elitizada, dos Maias. Então surge para a eleição carioca de 2012: a Frente Republicana Democrática e Popular (PR – RJ e DEM – RJ). Esta frente política tem um propósito e endereço certo: o governo do Estado do Rio de Janeiro.
Infelizmente, como ocorre em São Paulo, onde a eleição será usada como trampolim para o Palácio do Planalto; temo que no Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016, não se discuta com profundidade problemas locais relativos a cidade. O município do Rio, como o de São Paulo, não merece ser usado simplesmente para um voo mais alto de alguns partidos políticos. Eleições municipais devem tratar das necessidades do povo da cidade (ruas, escolas, hospitais, empregos, etc.). É para isso que existe o Municipalismo.
Numa próxima postagem tratarei mais pormenorizadamente da configuração política da cidade do Rio de Janeiro. Quem são, a princípio, os seus candidatos?

M.O.O.
Rio de Janeiro – RJ

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

RESOLUÇÕES PARA A VIDA

Prezados leitores,

Paz e Bem!

        Como informei no último post, retomo a normalidade da vida após um período de férias muito bem desfrutado. Como não podia ser diferente, saio dele com algumas resoluções; fruto da contemplação, aconchego da esposa e dos amigos e da comunhão de novos irmãos (que tive o prazer de conhecê-los em Belém - PA e na cidade de Resende - RJ): 

  •  Dar maior importância a singeleza, a simplicidade e a inocência das pessoas com as quais me relaciono.
  • Não ambicionar aquilo que não seja pura essência da vida. Pois esta é curta, e não bem vivida, resta-lhe apenas a frustração e o desencanto.
  • Ser menos preocupado com os meios eletrônicos, mas "sintonizado" nos seres humanos.
  • Afastar-me da internet e da televisão. Utilizá-los apenas no que tange a necessidade. Não posso desperdiçar o tempo. Pois este pode ser empregado mais vigorasamente à minha esposa, amigos e irmãos em Cristo.
  • Não contaminar a minha mente com notícias jornalísticas, ou de qualquer outra esfera, nas primeiras horas do dia.
  • Distanciar-me das maledicências, mesmo que estas sejam justificadas. Não posso empregar tamanho esforço naquilo que não depende de mim para ser resolvido.
  • Antes de pensar em consertar o "mundo", preciso consertar "o meu" primeiro.
        Por isso convido, também, os meus prezados leitores a fazerem reflexões a partir de si mesmos e, em seguida, propor algumas resoluções. Sabendo que a vida pode ser melhor ou pior a partir da qualidade das resoluções que você tomar. 

Nele, que aprova aquilo que o homem não se condena e propõe,

M.O.O.
Rio de Janeiro, RJ.