segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

ISRAEL E PALESTINA, UMA GUERRA SEM FIM


Emitir opiniões desapaixonadas sobre o conflito do Oriente Médio não é fácil. No entanto, só vejo na blogosfera cristã, com rara exceção, pitacos destituídos do bom senso e do reconhecimento de um absoluto fato: o conflito no Oriente Médio é extremamente complexo em sua geopolítica. Por isso, aqui não pretendo afirmar absolutamente nada, pois me sinto desprovido dos instrumentos ideais para fazer uma análise desta natureza. Entretanto, expresso as minhas impressões do que vejo, leio e ouço.
Como cristão, acredito na legitimidade da nação de Israel na aquisição da originalmente Filistia-Palestina — posteriormente alterada para Palestina aproximadamente no ano 134 d.C pelo imperador romano Adriano. É fragrante a tentativa histórica de os romanos roubarem a judeia das mãos dos judeus. Assim aconteceu com os judeus no período do reinado de Adriano. Este inviabilizou o renascimento do judaísmo interligado ao Templo de Jerusalém. Esta é uma verdade histórica verossímil.
Quem são os palestinos? Não são palestinos! São árabes! Refugiados vítimas da liga árabe que atacou Israel no dia 15 de Maio de 1948, um dia após a fundação do estado judeu. Estes refugiados tiveram esperanças de possuírem uma terra prometida pela Liga Árabe em caso de vitória naquele ataque. Mas o planejado não deu certo. Israel venceu a guerra e os refugiados, na sua maioria, foram traídos pela Liga Árabe.
O que fazer, então? Estes refugiados precisam de terra. Mas não estão organizados para isso. Daí veio o pedido de um alto comissário da Palestina à Liga Árabe para a criação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina).  A missão era a de inviabilizar o Estado de Israel.
Percebam que os palestinos são vítimas dos seus algozes: Liga Árabe e líderes radicais. É muito melindroso este tema. Pois de um lado tem-se a nação de Israel com o seu estado e do outro, palestinos que acreditaram na Liga Árabe e ficaram sem terra. Mulheres, crianças e jovens são usados sem dó e piedade pelos seus líderes radicais e moderados (o Hamas e o Fatah, respectivamente).
Os terroristas palestinos não têm qualquer compromisso com os direitos humanos, apesar dos representantes desse direito o defenderem. Mas Israel tem. Qualquer ataque nos assentamentos palestinos, Israel tem que justificar para a ONU a pretexto de sofrer sanções.
Solidarizo-me com os árabes palestinos que foram enganados pelos seus próprios líderes. Consterno-me com mulheres, crianças e jovens que sofrem nas mãos do Hamas e do Fatah. E, infelizmente, com os ataques de Israel. Mas sou absolutamente contra um estado palestino. Por um motivo muito simples: a criação de um estado palestino é a legalização de mais um poder totalitário e desumano árabe. Sim! Homens, mulheres e crianças, pelos auspícios da ONU e da mídia ocidental, sofrerão (como já sofrem) a barbárie legalizada. O ideal utópico, na minha perspectiva, era a de inserir os árabes palestinos como cidadãos isralenses (como muitos vivem lá atualmente). Sabendo de muitas implicações que isso pode gerar. Em Israel, é possível, judeus e palestinos viverem em paz. No estado palestino não. Mas este caminho é totalmente inviável, hoje.
Então, preparemo-nos: muitas mulheres e crianças, dos dois lados, morrerão. Muito sangue ainda será derramado sob a batuta da legitimidade de um estado. Paz entre árabes palestinos e judeus não haverá. Pois o âmago dos árabes radicais não é a paz; mas dizimar o estado de Israel com todos os seus habitantes, inclusive os árabes que lá residem. Enquanto temos dezenas de estados árabes, há apenas o estado judeu ali. E ele é democrático apesar do radicalismo judaico ali. É o que penso!

M.O.O.
Rio de Janeiro, RJ.