LIÇÃO 3
AS PRAGAS
DIVINAS E AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ
Aula elaborada
para o estudo de professores de Escola Dominical das Assembleias de Deus:
Ministério São João de Meriti. Presidida pelo pastor Edgar dos Santos Amorim.
INTRODUÇÃO
A
presente lição tem o objetivo de estudar as dez pragas do Egito e as propostas
que Faraó fez a Moisés com o objetivo de demovê-lo da ideia de libertar os
judeus da escravidão egípcia. Por isso, nesta oportunidade vamos Analisar as pragas deferidas contra
Faraó e as propostas do imperador do Egito; Saber o quanto o inimigo das nossas almas persiste contra o povo de
Deus; Discutir a última proposta de
Faraó.
1. ESBOÇO DA
LIÇÃO
A
presente lição está esboçada assim:
INTRODUÇÃO
I. AS PRAGAS ENVIADAS E A
PRIMEIRA PROPOSTA DE FARAÓ
1.
Pragas atingem o Egito (Êx 7.19―12.33)
2. A
primeira proposta (Êx 8.25)
II. FARAÓ NÃO DESISTE
1. A
segunda proposta de Faraó (Êx 8.28)
2. A
terceira proposta de Faraó (Êx 10.7)
III. A PROPOSTA FINAL DE
FARAÓ
1. A
situação caótica do Egito
2. A
quarta e última proposta
CONCLUSÃO
2. ANALISANDO O
ASSUNTO
2.1.
As dez pragas, isto é, praga por praga:
- 7.14-25: água em sangue.
- 8:1-15: infestação das
rãs.
- 8.16-19: insetos (ou
piolhos).
- 8.20-32: infestação das
moscas (com os hebreus sendo poupados [8.22]).
- 9.1-7: peste sobre o
gado (com os hebreus sendo poupados [9.4,6]).
- 9.8-12: úlceras sobre
homens e animais.
- 9.13-35: saraiva,
trovões e raios (com exceção da área destinada aos hebreus [9.26]).
- 10.1-20: infestação de
gafanhotos.
- 10.21-29: três dias de
densas trevas.
- 11.1―12.36: morte dos
primogênitos, tanto do povo como do gado (com exceção dos hebreus, caso se
preparassem de forma correta [12.7,13]).[i]
2.2. Qual o propósito das pragas descritas nos capítulos
7 a 12 de Êxodo?
a) O Êxodo
é o primeiro livro onde Deus se revela a um povo.
b) A ideia
não é de vingança, mas a de Deus se dar a conhecer para Faraó.
c) Não
apenas a Faraó, mas também ao povo de Israel. Ambos devem conhecer o Deus
verdadeiro num contexto de Politeísmo – Adoração a vários deuses.
2.3. A função das pragas está relacionada às palavras de Faraó:[ii]
“Mas ele disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel?
Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel” (5.2); A Bíblia
Jerusalém diz: “Respondeu Faraó: Quem é Iahweh para que ouça a sua voz e deixe
Israel partir? Não conheço Iahweh, e tampouco deixarei Israel partir. (os
termos conhecer/saber podem ser encontrados em 6.7 [Israel]; 7.5; 7.17 [Faraó];
8.10; 8.22; 9.14; 9.29; 10.2; 11.7; 14.4; 14.18).
2.4. Deus endureceu o coração de Faraó (4.21; 7.3; 7.14; 7.22; 8.19; etc...).
Faraó teve por algum tempo controle sobe as suas escolhas (até a quinta praga -
7.22; 8.15; 8.19; 8.32; 9.7). Até a quinta praga o Senhor tenta sensibilizar
Faraó para fazê-lo o conhecer e libertar o povo da escravidão. Mas a partir da
sexta praga a expressão “Porém o Senhor endureceu o coração de Faraó” (10.20)
revela Deus entregando Faraó a própria obstinação (cf. Rm 1.24,25). Sobre essa
questão afirma o Dr. Walther Eichrodt: “O mais notável, entretanto, é que isso
jamais conduziu a um determinismo absoluto, isentando o homem da
responsabilidade por seus atos”.[iii]
. A soberania divina interage com o livre-arbítrio humano, como afirma o rabino
e filósofo inglês Jonathan Sacks, acerca das Escrituras: “arrependimento, oração
e caridade revogam qualquer decreto”.[iv]
Mas Faraó não se arrependeu!
2.5. As Propostas de Faraó. As propostas de Faraó para Moisés e as
negociações para não libertar o povo hebreu envolvia a religião ― apesar de ela está na fase
embrionária ― e a família. Ele tentou
molestar Moisés nestas duas áreas.
a) A primeira proposta (8.25).
Sacrifício no próprio Egito. Não no deserto (7.16).
b) A segunda proposta (8.28).
Pode sacrificar: mas não pode se afastar do Egito.
c) A terceira proposta
(10.7,10). Apenas os homens poderiam sacrificar. Não seria o encontro do povo
com Deus. Mas apenas de alguns.
d) A quarta proposta (10.24).
Ir sem os elementos para o sacrifício. Sem nada custar.
3. APLICAÇÃO
3.1. Deus quer ser conhecido
pelo seu povo. Jesus de Nazaré é a mais perfeita revelação do Pai: “Quem me vê
a mim vê o Pai” (Jo 14.8); “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude
nele habitasse” (Cl 1.19). Conheça mais a Jesus!
3.2. Deus não busca vingança,
violência; mas usa os elementos naturais para revelar ao Homem a verdade de que
há um único e verdadeiro Deus (cf. Rm 1.18-32).
3.3. Ele espera que o Homem
se arrependa dos seus pecados e reconheça-o como o Senhor da vida. E não olhe
mais para trás (1 Co 5.17-19; Fp 3.13-15).
3.4. Resista os ardis do
Inimigo através do sistema organizado do mundo moderno que se volta contra o
amor Deus. Encha a sua mente e coração do Evangelho!
3.5. Tenha a disposição em
adorar a Deus em Espírito e Verdade para além da vida religiosa, mas para a vida
real e vivida no mundo (Rm 12.1; 1 Co 10.31).
CONCLUSÃO
O evento das pragas do Egito
e as propostas de Faraó a Moisés nos revelam um Deus amoroso que trabalha pelo
bem daqueles que encontram-se oprimidos, escravos e vítimas das mais absurdas
injustiças. Deus ouve o clamor do injustiçado. E levanta pessoas com coração
consternado, dispostas a defendê-lo e libertá-lo.
Marcelo de Oliveira e Oliveira é redator do Setor de Educação Cristã da Editora CPAD.
E-mail: marcelo.oliveira@cpad.com.br